Visando a atuação do árbitro Luís Godinho no dérbi da última final Taça de Portugal, que o Sporting venceu por 3-1, o candidato quer um Benfica “vigilante”
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Candidato à presidência do Benfica, João Diogo Manteigas, recordando críticas à equipa de arbitragem chefiada por Luís Godinho no dérbi da última Taça de Portugal (vitória do Sporting por 3-1), divulgou esta quinta-feira um comunicado no qual revela algumas medidas que pretende implementar caso seja eleito líder das águias.
Numa farpa à Direção, na qual considera que “o Benfica jamais poderá voltar a vergar-se perante um sistema desportivo que premeia condicinalismos”, João Diogo Manteigas pretende “acompanhar e avaliar, ao longo das épocas, o desempenho e as notas dos árbitros com base nos relatórios dos respetivos observadores”, assim como “proceder à avaliação das observações e ntoas a serem oficialmente distribuídas aos árbitros assistentes que integram este projeto”. Além disso, o advogado pretende “realizar uma análise prévia e comparativa com os seus concorrentes diretos, ao longo das épocas, sobre cada nomeação de árbitro(s) com o objetivo de confrontar o Conselho de Arbitragem sempre que detetar um 'desvio padrão' no critério das nomeações.
O concorrente à liderança benfiquista – juntamente com Rui Costa, João Noronha Lopes, Cristóvão Carvalho, Martim Mayer e Luís Filipe Vieira – deseja “exercer o direito de ouvir as comunicações” do VAR apesar de estas não serem públicas, garante que vai “acompanhar o desempenho do Conselho de Arbitragem a nível político (…), manter contacto direto com o novo diretor técnico nacional para a arbitragem”, assim como reunir-se com o responsável governativo pela pasta do Desporto “com vista à criação e implementação de um regime jurídico para os árbitros”.