João de Deus, as substituições ao intervalo e Jesus: "Não é uma situação que me agrade"
Declarações de João de Deus, adjunto do Benfica, na sala de Imprensa após o triunfo caseiro sobre o Covilhã, 3-0, e consequente apuramento para a final four da Taça da Liga.
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Análise: "O objetivo foi alcançado, que era vencer com pelo menos três golos. Conseguimos, estamos satisfeitos, num jogo difícil, mormente na primeira parte, em que o adversário fechou bem, com muita gente em frente à baliza. Tivemos dificuldades em encontrar os caminhos. Marcámos um belíssimo golo de bola parada e na segunda parte tornámos mais fácil a nossa vida."
Saída de Meité, Seferovic e Pizzi ao intervalo: "Foi uma questão de opção, porque estávamos em superioridade e precisávamos de ir à procura do resultado. Não foi porque estivessem a fazer uma má exibição e acabou por ser uma decisão acertada, porque fizemos os golos e ganhámos."
Como se sente como treinador principal: "Não sou treinador principal, sou assistente e, para ser honesto, não é uma situação muito agradável. Hoje ainda mais porque há 24 horas temos a notícia, desagradável. Felizmente os jogadores interpretaram bem o que o míster tinha pedido. Não é uma situação que me agrade, para ser sincero."
Gil Dias trocado de flanco com Everton? E porquê dois na frente? "Dois [jogadores] na frente teve a ver com o que precisávamos, que era vencer por três golos. Foi uma questão estratégica. Gil Dias e Everton podem jogar em qualquer das alas, foi a forma de causar constrangimento à organização defensiva do adversário."