João Carlos Pereira e um novo papel no futebol: "Um salto com naturalidade"
Em conversa com O JOGO, o presdiente do Marinhense fala sobre o desafio do dirigismo.
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Dois exemplos talvez não sejam suficientes para assumir que passar de treinador a presidente virou moda, mas a verdade é que, apenas um mês depois de André Villas-Boas ter sido eleito pelos sócios para liderar os destinos do FC Porto, o mesmo aconteceu com João Carlos Pereira no Atlético Clube Marinhense, em maio do ano passado.
O nome não será estranho para o leitor, mas, provavelmente, não o associaria ao dirigismo. Nascido em Luanda, em 1965, João Carlos Pereira construiu uma carreira sólida como treinador no futebol português. Começou, como não podia deixar de ser, no emblema a que agora preside, em 1998. Seguiram-se Sp. Pombal, Académica, Nacional, Moreirense, Al-Tadhamon (Kuwait), Estoril, Belenenses, Ermis Aradippou (Chipre), a coordenação geral da academia Aspire (Catar), e nova passagem pela Académica, intercalada por uma época de sucesso nos suíços do Grasshoppers.