Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, utilizou a arbitragem do Tondela-Sporting para recordar o passado recente do árbitro João Capela
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Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, comentou esta terça-feira os acontecimentos do Tondela-Sporting que tiveram o árbitro João Capela como protagonista. "O problema foi que o árbitro disse que o jogo teria 90 mais quatro minutos. Se dissesse que eram mais nove ninguém questionaria. Aos 20 segundos, um jogador foi asssistido e ele prolongou o jogo até aos 99. Isto não cabe na cabeça de ninguém. Além de várias decisões questionáveis nesse período", começou por dizer.
"O senhor João Capela tem tido muitos problemas graves na arbitragem. A maior riqueza de um árbtiro é o seu bom nome e quando ele está ferido, o árbitro está ferido de morte", afirmou Francisco J. Marques antes de concentrar-se no que aconteceu na época passada. "O expediente usado para se manter na primeira categoria é uma fraude. Ontem, arbitrou à custa de uma fraude cometida na época passada em que esteve meio ano sem arbitrar porque se o fizesse era despromovido por causa do Chaves-FC Porto da Taça de Portugal em que ficaram quatro penáltis por assinalar, três para o FC Porto e um para o Chaves. Foi uma das arbitragens mais lamentáveis de que há memória. Teve uma nota excecionalmente negativa e a fraude foi não arbitrar mais para segurar o seu lugar na primeira categoria. Não é razoável que olhemos para o senhor Capela da mesma maneira que olhamos para os outros árbitros. Quando recorre a este expediente para se salvar, despromovendo um colega no seu lugar... quem faz isto é capaz de transformar 20 segundos em quatro minutos", disse.
"O árbitro João Capela arbtira à custa de uma fraude que cometeu e todos são cúmplices senão apontarem o dedo ou reclamarem. Se queremos melhorar a arbitragem, não podemos ser coniventes com estes expedientes", conclui o diretor portista.