Entrevistado pela Sport TV, o cand
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A candidatura: "É o maior feito da minha vida: olharem para mim e identificarem-me de imediato com o Sporting. A receção nos Núcleos tem sido fantástica e a confiança que eu vejo nas pessoas, pela credibilidade deste projeto, enche-me a alma"
Sobre a suspensão de Bruno de Carvalho e Carlos Vieira: "Em primeiro lugar, era uma situação que não deveria existir, pela exposição negativa do Sporting. Há que respeitar as decisões que forem tomadas. Respeito se vierem a eleições, que venham com elevação, se não vierem, que tenham essa mesma elevação. Não precisamos ter nome na lama"
Jogador e curso superior: "Sempre tive o sonho de ser jogador do Sporting. Consegui fazê-lo, com algum sacrifício. O Sporting não é só o futebol, são 55 modalidades ou mais. Enquanto atleta, acompanhei também a minha formação académica, no ISEG. Tenho curso superior, com conhecimentos que me levaram ao departamento financeiro do Sporting. Fui aprendendo, tinha um cargo operacional e quando passei para o marketing fiz alguns contratos de patrocínios para a equipa em que jogava. Não se pode olhar só para a vertente financeira, nem para a vertente desportiva. E este projeto tem essa abrangência, essa ambivalência. É aqui que reside o nosso projeto, a nossa força"
Benfica e FC Porto: "Rivais? Queremos ter relações institucionais com os demais concorrentes e parceiros de negócio. Temos claro que quando pisarem o risco connosco, não gostarão das consequências. Não queremos alianças"
O projeto: Temos um projeto diferenciador que trará uma outra postura no Sporting. O projeto não são ideias soltas, faz sentido entre si, com uma abrangência e uma visão transversal".
Candidato agora: "2017? Nunca iria a eleições na época seguinte ao término da minha carreira. As coisas têm de ter o seu processo de maturação, não era o momento indicado. Estive muitos anos no clube, 21 como atleta, conheço 80% dos funcionários do clube. Não era em nove meses que as coisas seriam ultrapassadas. Vindo para este ato eleitoral, só pensei em eleições quando os sócios, em consciência, avançaram com a destituição do presidente anterior. Após a AG, tive a certeza que os sócios pretendiam um novo rumo e, só então, comecei a preparar-me. Não enquanto projeto, porque já vinha a pensar nas coisas há mais tempo. Quando aparecesse, tinha que surgir já com um projeto, que leva tempo a elaborar"
Alcochete: "Entristece-me: se são os nossos que são os primeiros a bater com porta, falhámos em alguma altura. Não houve ninguém que tivesse percebido que o Sporting tinha de ser protegido, com as imagens que proliferaram e correram mundo? Não houve ninguém que pensasse primeiro no Sporting? Temos um problema, uma crise. A minha mágoa é que não se tivesse pensado em minimizar os danos"