Segundo candidato mais votado nas últimas eleições respondeu a declarações recentes do presidente do Sporting
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Garantindo estar sempre disponível para ajudar o clube, João Benedito respondeu este sábado a declarações recentes do presidente do Sporting, que falou do seu opositor nas últimas eleições como alguém que "não faz ruído oficialmente. "Enviei três alertas ao presidente do Sporting para situações potencialmente prejudiciais. O que me interessa é que o Sporting seja defendido e reservo-me a esse direito sempre que achar que o deva fazer sempre que em consciência estiver a atuar em defesa do clube. Estou sempre disponível para ajudar o Sporting. Peço ao presidente [Frederico Varandas] que se foque no que é verdadeiramente importante para o clube", afirmou o segundo candidato mais votado nas últimas eleições leoninas, em entrevista à Antena 1.
Benedito também explicou o motivo do seu silêncio desde o ato eleitoral de setembro de 2018: "Não confundam o meu silêncio com qualquer falta de respeito para com a responsabilidade que me foi conferida nas últimas eleições. Sempre defendi o Sporting em momentos fáceis e difíceis. Nunca me escondo e nunca me esconderei. Estarei sempre presente quando o momento certo chegar. Nesse momento falarei sobre o Sporting. Qual é o momento? Acho que isto passa por uma questão de respeito aos meus princípios e ao Sporting. Tenho consciência que há muitos sportinguistas que acham que devia pronunciar-me mais vezes, mas se não o faço é por respeito ao clube.Não podemos ajustar os princípios aos nossos interesses. Não posso ser um dia contra os sportingados e no dia seguinte ser a favor dos esqueletos. O período mais estável da história recente do Sporting foi o inicio do mandato de Bruno de Carvalho. O silêncio de José Couceiro deixou a direção trabalhar, isso tem de ser respeitado", frisou
Por fim, o antigo futsalista abordou outro dos temas do momento: a possibilidade de uma AG de destituição da atual direção. "A AG ainda não está marcada, mas há um pedido legítimo de um grupo de sócios para avaliar o trabalho da Direção. A Mesa só tem de olhar para os estatutos e tomar uma decisão. Mas parece-me que não há outro sítio para essa discussão do que numa AG. Só espero que, caso seja marcada, é que ao contrário do que aconteceu em 2018, não apareçam mais pseudo candidatos a anunciar candidaturas para atos não marcados. Que a opinião dos sócios não seja toldada com soluções para que não votem em consciência com aquilo que são os propositos de uma AG marcada com este intuito", rematou.