
Jorge Jesus
PEDRO ROCHA
Jorge Jesus não considera importante o que sucedeu no último V. Setúbal-Sporting nem sequer o estado das relações institucionais entre os dois clubes
A tensão do último V. Setúbal-FC Porto: "Se os dirigentes jogassem a pergunta faria sentido, mas são os jogadores que vão para o campo. Situações administrativas não passam pelos jogadores e pelos jogos. O que vamos ter, certamente, são duas equipas a quererem vencer. As questões paralelas não contam
Adrien e Gelson: "O Adrien já jogou meia hora no jogo com o Boavista. Está a fazer o percurso dele, dentro daquilo que achamos que seja bom para o atleta e para o jogador. Vai estar convocado, vai estar melhor do que contra o Boavista. O departamento médico fez uma estimativa quanto ao Gelson, de que no próximo jogo estava em condições para jogar. A opção será minha. Em relação à questão do cartão amarelo... Não adivinho. Se a minha decisão é pô-lo a jogar não será por causa do cartão. Não joga um, joga outro".
Trabalho dos rivais: "São duas equipas que estão na luta direta pelo título. Estão a trabalhar bem. São dois rivais que estão numa luta direta e que estão a trabalhar muito bem".
Sporting e a luta pelo título: "O Sporting está a um nível muito alto, como esteve no princípio da época, até uma determinada jornada. Se houvesse mais jogos, dava mais tempo. Poderíamos ter possibilidades de recuperar os pontos de atraso. Temos seis jogos para disputar, sabemos que não vamos conseguir a pontuação do ano passado, nem pouco mais ou menos. Nunca me vou esquecer de que fiz 86 pontos e não fui campeão. Mas pronto, vocês perguntam 'porque é que está sempre a dizer a mesma coisa'? Para fazer 86 pontos é necessário fazer uma época espetacular".
Incidentes em Dortmund: "Eu prefiro não comentar, porque o futebol é uma paxião em toda a parte do mundo, e o que é importante é o sentimento e aquilo que o futebol transmite ao mundo em termos de união. Não é com um pormenor que me vai ligar àquilo que o futebol tem de mais importante, que é a união dos povos, das famílias, as rivalidades. Se eu pudesse, nem passavam na televisão imagens disso".
