"Nenhum estrangeiro treinou a seleção do Brasil. Penso que também não vou ser eu"
Conferência de imprensa de Jorge Jesus ao encontro com o Barcelona, referente à quinta jornada da Liga dos Campeões
Corpo do artigo
Cenário de convite para a seleção brasileira: "O início não é a mesma coisa de hoje. Hoje, sou eu que escolho quem quero treinar. Quando comecei não era bem assim. A Seleção de Brasil...nunca nenhum estrangeiro treinou a seleção do Brasil. Penso que também não vou ser eu. Qualquer treinador do Mundo gostava de treinar a Seleção do Brasil."
Everton: "É verdade que as características podem mudar o sistema, mas não é o caso. O Darwin muda um pouco a variante, mas não muda o sistema. Para amanhã, tem muito a ver com os quatro jogadores que vão jogar atrás no Barcelona. Dir-me-ão que eu não sei qual o quarteto. Mas é importante, tendo uma ideia, apesar de só saberes na altura do jogo. Se jogar o Everton e o Darwin, não é por aí que vais ser mais ofensivo ou defensivo. São jogadores com características diferentes. Um mais forte na profundidade, outro mais com posse, podendo jogar com outra dinâmica para o contra-ataque."
Dois resultados: "Podendo ter benefício de dois resultados, estás dependente de terceiros. O Bayern ganhou 0-3 em Barcelona e em Munique seria mais fácil, se isto tivesse lógica. O futebol não tem nada disso. Vamos jogar a pensar em nós. O que é pensar em nós? O resultado que interessa é ganhar. Não podendo, é melhor empatar do que perder, porque perdendo ficas de fora. Vamos para o jogo com essa convicção."