Iuri Medeiros, um dos destaques do Braga nesta época, recordou tempos passados no Sporting.
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Iuri Medeiros não passou ao lado de pormenores e curiosidades da sua carreira no podcast do Braga "Pod Next" A aventura futebolística de um talento excecional que se mostrava nos Açores teve o seu passo decisivo aos 9 anos, quando deixou o Faial para jogar no Sporting. O destino inicial era outro.
"Foi uma situação algo complicada, vim primeiramente para captações do Benfica, fui escolhido num lote de 80. Fui aos Açores buscar as minhas coisas e voltei para ficar no Benfica, primeiro parei em Rio Maior em casa de uns tios, e quando voltei à estrada com o meu irmão na direção do Seixal ligou-me o Aurélio Pereira a dizer que gostava muito que fosse para o Sporting. Eles sabiam que eu era sportinguista e respondi que queria ir ao torneio que me propunham. Acabei por ficar", recordou Iuri, analisando o seu talento a partir da influência de casa.
"Agradeço muito aos meus irmãos, foram jogadores e nas ilhas todos diziam que eles eram os melhores. Já jogava com eles num campo, começaram a ensinar-me muitas coisas, fui aprendendo e cheguei onde cheguei. Na altura dizia à minha mãe que ia para a escola, mas só ia mesmo para o campo da escola", precisou Iuri Medeiros, saltando para curiosa vivência com Jorge Jesus, quando apanhou o técnico no Sporting. Primeiro o contexto do seu golo característico, golo banana.
"É algo que faço com naturalidade num jogo. Se tenho oportunidade de fazer golo, remato assim porque é um ponto forte que tenho. Quando estava no Sporting, treinava, dava uma banana e fazia golo com frequência. O Jesus lá dizia que eu só sabia fazer isso, não sabia fazer mais nada. Eu ria-me, claro! A verdade é que acabou por levar um golo assim na Luz [em 2020/21]", frisou Iuri Medeiros.
"Podia-lhe ter mandado uma mensagem. Nos festejos passei por ele mas não quis olhar para ele, preferi ir festejar com os companheiros", contou.
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