Carlos Pereira, presidente do Marítimo, criticou, e forma implícita, o regresso aos treinos de Nacional e Sporting.
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O presidente do Marítimo criticou implicitamente os dois emblemas da I Liga que já retomaram os treinos de conjunto - Sporting e Nacional - e considera que o organismo que tutela as competições "já se devia ter pronunciado publicamente sobre isto".
Em declarações à Rádio Renascença, o líder dos madeirenses considera que aqueles clubes "interpretaram à sua maneira" as recomendações em vigor.
"Mas vou respeitar muito este inimigo invisível, porque a minha saúde e a dos outros vale muito mais que um ou dois meses de trabalho", acrescentou. Sobre eventual intervenção da Liga, afirmou: "Parece que já o fez informalmente, mas não é suficiente. No Decreto-Lei [estado de emergência] pensou-se no treino individual para os Jogos Olímpicos e abriu-se uma janela que foi aproveitada por aqueles que querem ser mais espertos que os outros".
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Carlos Pereira considerou ainda não ver qualquer vantagem em recomeçar antes da concorrência: "O trabalho no futebol é coletivo e ninguém levará vantagem por antecipar e desrespeitar o estado de emergência". O Nacional já treina há uma semana e o Sporting recomeçou na segunda-feira.