O mercado encerra à meia-noite e a SAD portista ainda não desistiu de contratar mais um central
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O Santos fincou o pé e rejeitou todas as propostas por Jair Cunha. Ontem houve nova ronda negocial, mas sem conhecer os avanços que os portistas pretendiam de forma a marcarem viagem para o central atravessar o Atlântico e apresentar-se na Invicta para fazer exames médicos e assinar contrato.
A presença do atleta não é fundamental para esses trâmites, mas facilita. Tratando-se de um extracomunitário, o processo torna-se mais demorado de concluir. Só mesmo um volte-face inesperado poderá levar a que Jair seja reforço nesta janela de mercado.
Por isso, a SAD portista virou agulhas para outros alvos, procurando encontrar uma solução antes do fim das inscrições. Uma corrida contra o tempo que não ajuda os portistas a acrescentar qualidade ao eixo defensivo.
Voltando a Jair, Marcelo Teixeira, presidente do “Peixe”, não quer libertar o internacional jovem pelo Brasil, preferindo mantê-lo até ao fim da Série B, em novembro, onde tenta a subida. O FC Porto reconhece grande potencial ao defesa de 19 anos, pelo que é possível que volte à carga em janeiro. Nessa altura, o Santos estará no defeso, devendo mostrar maior abertura a negociar. As ofertas portistas, que chegaram a envolver Wendel Silva (cedido ao Santos) além de 15 M€, foram vistas com bons olhos, mas pressões internas e externas existentes em Vila Belmiro levaram Marcelo Teixeira a fechar a porta.