Avançado colombiano falou aos jornalistas depois do jogo frente ao FC Porto, que marcou o regresso a uma casa que conhece bem
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Receção no Dragão: "Muito grato pela receção. Estão sempre dispostos a receber-me em casa e a todos os adeptos".
Mesmo com sofrimento, queria jogar: "Foi assim o meu regresso, uma luta constante e continuará a ser assim. Sinto esta dificuldade em jogar, na primeira parte senti-me melhor mas na segunda fui piorando e terminei assim".
Emoções fortes, que momento o marcou mais? "Nunca pensei que ia jogar contra o FC Porto, ainda para mais com a ligação que mantenho com os adeptos do FC Porto, com as pessoas do clube. Fiz aqui grande parte da minha recuperação depois da minha primeira cirurgia, fiz aqui quase tudo, sempre me abriram a porta desde que saí e quero agradecer a todos. A ligação dura desde que cheguei aqui e continuará".
O que o faz dar tudo dentro de campo, mesmo em sofrimento? "Penso que é a vontade de não me render, de continuar a lutar enquanto tiver a oportunidade. O desporto é também momentos de sofrimento que nos ajudam a manter a força e graças a Deus pude continuar a lutar. É difícil porque queres estar sempre a 100 por cento para ajudar a equipa e, é claro, o FC Porto está no meu coração".
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O que lhe disse Pinto da Costa? "Deu-me um abraço e agradeci-lhe o carinho que sempre manifestou. Ficou contente por me ver em casa".
Tem vontade de terminar a carreira no FC Porto ou de assumir um cargo no clube? "Não pensei nisso, mas para mim seria um sonho, não posso negar. No dia em que chegue esse momento, de terminar a carreira perante adeptos que sempre me manifestaram carinho... É uma ligação muito forte, foram três anos de uma ligação muito forte com o clube, com os adeptos, se calhar foi a minha maneira de me entregar em cada jogo. Acho que foi isso. Se houvesse essa oportunidade, seria o homem mais feliz do mundo".