Presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, lamenta que a potencial escolha do árbitro da AF Lisboa para o jogo Benfica-Nacional esteja a ser contestada
Corpo do artigo
A possibilidade de Hugo Miguel ser nomeado para o jogo Benfica-Nacional não estará a ser bem acolhida pelo clube da Luz. Bruno de Carvalho, o presidente do Sporting, já deu conta desses sinais e, na sua página do Facebook, falou mesmo em pressão. "Ainda a semana mal começou, já se iniciou a pressão para a não-nomeação de Hugo Miguel para o Benfica-Nacional", escreveu o dirigente.
Recorde-se que a Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga decidiu no final do ano arquivar o processo relativo a uma eventual incompatibilidade entre a atividade profissional e a carreira de Hugo Miguel, agente da marca desportiva que equipa o Sporting.
No mesmo texto, Bruno de Carvalho explicou que o clube de Alvalade não tem qualquer hipótese de conseguir a despenalização do jogador Adrien.
Eis o que escreveu o presidente do Sporting:
"As decisões tomadas pela equipa de Arbitragem durante um jogo não são, segundo o Regulamento Disciplinar Português, passíveis de sindicância.
O artigo 13 do Regulamento Disciplinar da LPFP estabelece, inclusive, como princípio fundamental a "proibição de afastamento das decisões de facto proferidas pelos árbitros e relativas a situações ou condutas observadas e sancionadas pela equipa de arbitragem com a exibição de cartão amarelo ou ordem de expulsão(...)
Todavia, o mesmo não sucede em Espanha onde os erros materiais manifestos do arbitro permitem a despenalização dos amarelos, veja-se o caso, p.ex, do jogador Illarramendi da Real Sociedade que viu despenalizado o cartão amarelo no jogo contra o Sporting de Gijon.
E este é apenas um dos muitos exemplos como, quer em termos de regulamentos da Liga quer da FPF, temos de ter a coragem de nos modernizar para não ficarmos cada vez mais para trás.
Alguns exemplos mais:
- suspensão provisória;
- critérios de observação, classificação e nomeação;
- "fugas" constantes de informação sobre arbitragem: notas e nomeações;
- confundir vouchers com camisolas miniatura, merchandising dos clubes e lembranças regionais, fingindo que as poucas coisas, em que o regulamente é coerente e claro, não existem;
- Intenção sem dolo;
- e tanto mais..."