Valentín Viola jogou com Vietto no ataque do Racing e não hesita: avançado será um "reforço importantíssimo".
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Argentinos, avançados e, em diferentes momentos da suas carreiras, leões. Luciano Vietto chegou a acordo com o Sporting até 2024, num negócio firmado com o At. Madrid avaliado em 7,5 milhões de euros e estabelecido em paralelo ao acordo selado pela transferência de Gelson por 22 milhões. O JOGO procurou ouvir quem conhece bem o reforço leonino - e a realidade do Sporting: Valentín Viola, que fez 25 jogos de leão ao peito, sete deles como titular, tendo marcado dois golos em 2012/13, a pior época da história do clube de Alvalade (terminou em sétimo, com 42 pontos, menos 36 do que o campeão, o FC Porto).
"Há muito que não falo com o Lucho, mas tenho muito boas recordações do tempo em que fomos companheiros no Racing. Ele é um pouco mais novo do que eu, mas tive a sorte de partilhar o balneário com ele e integrar o mesmo plantel", começa por referir o avançado que jogou ao lado de Vietto no emblema de Avellaneda em 2013/14, cedido por empréstimo pelos leões, antes de apontar o que diferencia Vietto dos demais: "Tem uma técnica incrível, trata muito bem a bola e é muito, mas mesmo muito bom a definir diante da baliza. A principal qualidade do Lucho é estar sempre muito focado para finalizar. É um avançado que cria sozinho as situações de golo."
Viola não hesita quanto à preponderância que Vietto pode assumir em Alvalade. "Para o Sporting, vai ser um reforço importantíssimo. Se lhe derem continuidade na equipa, vai provar tudo o que sabe. É um fenómeno. Não tenho dúvidas de que, com confiança, vai jogar ao seu mais alto nível", perspetiva o ex- 16 dos leões, que aplaude decisão de Vietto em rumar a Alvalade. "De certeza que ele vai querer recuperar o seu melhor rendimento e o Sporting é um clube onde pode afirmar-se e pegar de estaca. É um jogador que vai criar desequilíbrios e situações de perigo constantes, além de que também tem golo, mesmo não sendo um avançado que fique estático na área, preferindo movimentar-se por toda a frente de ataque", remata o ex-colega de Vietto.
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