Colombiano encontrou uma nova praia em Portimão e foi mesmo o melhor goleador da equipa, mas atingiu outras marcas importantes.
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Jackson Martínez foi o melhor marcador do Portimonense, com nove golos em 27 jogos, um registo que o colocou, também, na história e no pódio dos goleadores colombianos, tornando-se o terceiro jogador do seu país a ultrapassar a barreira dos 100 golos ao serviço de clubes no continente europeu. Jackson chegou, esta época, aos 104 golos, uma marca só superada por Radamel Falcao (FC Porto, Atlético de Madrid, Manchester United, Chelsea e Mónaco) e Carlos Bacca (Brugge, Sevilha, Milan e Villarreal). Os tentos do Cha Cha Cha foram maioritariamente alcançados no FC Porto (92), juntando-se os obtidos no Atlético de Madrid (3) e agora no Portimonense (9).
Reforço dos algarvios na temporada prestes a findar, o internacional colombiano colocou ponto final numa paragem de quase dois anos, depois de uma grave lesão no calcanhar esquerdo, que o obrigou a algumas operações e a meses de enorme sofrimento. Apesar das dores e das limitações físicas - de resto bem visíveis no relvado - a verdade é que Jackson respondeu positivamente ao repto de António Folha e voltou a fazer aquilo de que mais gosta. Começou a jogar à quinta jornada e à sétima agarrou a titularidade, justificando a aposta e sendo mesmo fundamental em algumas vitórias dos alvinegros.
Emprestado pelos chineses do Evergrande, o goleador, de 32 anos, ainda não decidiu o futuro próximo, questão que passa também pelo emblema que detém o seu passe e, claro, pelo Portimonense, que já anunciou o desejo de o manter nas suas fileiras. Jackson terá sempre uma palavra a dizer, obviamente, mas é notório que se adaptou muito bem à cidade e ao clube, tal como a sua família. O pequeno Josué, aliás, anda na escola e joga nos escalões de formação dos alvinegros.
Jackson sucede assim a Fabrício e Jorge Pires, os melhores marcadores das duas últimas épocas do Portimonense, inscrevendo o seu nome numa extensa lista, onde figuram, entre outros, Nélson Moutinho, Cadorin, Mirobaldo, Norton de Matos, Forbs e César Brito.
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