
Luís Freire, treinador do Nacional
Miguel Pereira/Global Imagens
Declarações de Luís Freire após o jogo Boavista-Nacional (0-1), da 18.ª jornada da I Liga
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Sobre o jogo: "Vínhamos de um jogo complicado com o Rio Ave, antes tínhamos jogado na Luz e com o Famalicão. Decidi apostar com confiança no mesmo onze, porque senti que fizemos um grande jogo em Vila do Conde. Entrámos no jogo mais reativos do que proativos. O Boavista montou um bloco médio e com pouco espaço entrelinhas, num campo muito debilitado para jogar pela relva. Nunca assentámos muito bem o nosso jogo e eles tentavam surpreender em contra-ataque."
Reação: "Fomos competentes no processo defensivo, nunca nos expusemos demasiado aos nossos erros e levámos o 0-0 até certa altura. Fizemos o golo na bola parada e, a partir daí, acabámos por estar mais unidos para manter o resultado até ao intervalo. Calculava que o Boavista reagisse na segunda parte. Começámos razoavelmente bem, mas nunca fomos iguais a nós próprios em construção, ligação e na chegada a zonas de finalização com mais critério. Apostámos mais no contra-ataque e defendemos juntos."
Refrescar: "Fomos refrescando a equipa, mas sempre muito controlados emocionalmente. Quem entrou, veio cheio de vontade de ajudar e é assim que também se ganham jogos. Foi a prova de um grupo forte, unido e com grandes homens. Estamos num ciclo muito bom. A vitória aceita-se. Já houve jogos em que o Nacional jogou mais e não ganhou. Hoje, não jogando assim tanto, sobretudo em termos ofensivos, continuou a ser competente a defender. Fomos felizes na bola parada, mas provocámos aquele erro do adversário.!
A insatisfação do Róchez no momento da saída: "Não me apercebi bem do que aconteceu. Dentro da nossa família, podem acontecer algumas coisas, mas não tudo. Se ele teve alguma reação, nunca será para prejudicar a equipa, o treinador ou o colega".
