J. Marques irónico: "Gonçalves e Boaventura não têm nada a ver com o Benfica. Eu tenho tudo a ver com o FC Porto"
Francisco J. Marques recorreu ao X (ex-Twitter) para reagir à decisão do Tribunal da Relação de Lisboa sobre o caso dos emails do Benfica
Corpo do artigo
O Tribunal da Relação de Lisboa agravou para dois anos e seis meses de prisão, com pena suspensa, a condenação de Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, no caso da divulgação dos emails do Benfica.
Uma decisão que teve uma reação do diretor portista, uma vez mais no X (ex-Twitter): "Paulo Gonçalves não tem nada a ver com o Benfica. César Boaventura não tem nada a ver com o Benfica. Mas eu tenho tudo a ver com o FC Porto e nada me podia encher mais de orgulho. Agora imaginem que não tinha havido coragem de mostrar ao mundo, já iam a caminho do terceiro penta", pode ler-se na publicação.
As penas de Francisco J. Marques e Diogo Faria, diretor de conteúdos do Porto Canal, foram agravadas após as juízas desembargadoras valorizarem o crime de ofensa de pessoa coletiva agravada em relação ao Benfica, nomeadamente através da publicação do livro “O Polvo Encarnado”.
“Os arguidos Francisco Marques e Diogo Faria sabiam que não tinham fundamentos sérios para reputar como verdadeiros tais factos, que sabiam serem inverídicos e atentatórios do bom nome das assistentes, mas, ainda assim, quiseram-nos proferir publicamente através da publicação do livro”, lê-se no acórdão a que a Lusa teve acesso.
Em 12 de junho de 2023, o diretor de comunicação do FC Porto foi condenado, em primeira instância, a uma pena suspensa de um ano e 10 meses de prisão (em cúmulo jurídico), por violação de correspondência agravada ou telecomunicações e ofensa a pessoa coletiva.
No mesmo processo, Diogo Faria foi condenado a nove meses de prisão, com pena suspensa durante um ano, por violação de correspondência ou telecomunicações. O diretor de conteúdos do Porto Canal viu agora a pena ser agravada para um ano e cinco meses de prisão, suspensa na execução por igual período de tempo.
Em setembro do ano passado, o Benfica recorreu da decisão no caso da divulgação dos emails no Porto Canal, face à absolvição parcial dos diretores do FC Porto, defendendo que Francisco J. Marques e Diogo Faria deveriam ser “condenados por todos os crimes dos quais vinham acusados e pronunciados”.