Treinador do Vitória de Guimarães diz que a possível festa do FC Porto "não diz nada" e analisa o momento menos positivo das águias e da sua equipa.
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Momento da equipa e aspirações europeias: "Como sempre, vamos abordar o jogo para tentar fazer o nosso melhor, e o nosso melhor é tentar ganhar o jogo. Independentemente dessa questão, temos de levar o campeonato de um modo sério até ao fim. Ainda não estamos de todo arredados, mas conscientes de que está mais difícil e o último resultado não ajudou a alimentar o nosso objetivo, mas, continua de pé e, enquanto for matematicamente possível, vamos continuar a lutar por pontos e é por isso que vamos a jogo, não faria sentido de outra forma".
Análise ao Benfica: "Vai ser um Benfica difícil. Sabemos que as equipas da dimensão do Benfica que jogam em casa, e outras, oferecem sempre grandes dificuldades. Os resultados não têm sido os melhores para o que é normal numa equipa como a do Benfica, mas a valia está lá, a organização, a qualidade dos jogadores estão lá e temos de respeitar, perceber que o Benfica vale muito mais do que aquilo que tem feito. Tal como nós, Vitória, valemos muito mais do que aquilo que temos feito e vamos abordar o jogo com seriedade, empenho e com o intuito de ganhar, independentemente da fase do Benfica, sem entrar por esses caminhos de que o Benfica poderá não estar tão forte assim, porque essa não é a realidade. O Benfica é uma equipa forte, em todos os momentos, em qualquer enquadramento da época".
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Possível título do FC Porto: "Não me compete comentar festas seja de quem for. Temos é de estar concentrados naquilo que temos de fazer, naquilo em que acreditamos, e entrar e lutar pelo resultado. Tudo o que não envolva o jogo, a mim, não me diz nada".
Como motiva a equipa? "De forma natural. Temos de ser profissionais, defender o nosso emblema e a instituição que representamos de uma forma digna e lutando pelo objetivo do clube, e estar concentrados. Como todos os adversários, têm momentos menos bons e o trabalho é feito durante a semana, tanto mentalmente como fisicamente, para podermos ultrapassar esses momentos menos bons como aqueles por que passámos recentemente. Esse trabalho foi feito durante a semana: voltar a acreditar no que podemos fazer e ser bastante dignos em campo, correr atrás daquilo em que ainda acreditamos".
Sente-se apoiado pela SAD? "Sempre, desde o início da época. Nem outra coisa faria sentido".
Diferenças no Benfica de Nélson Veríssimo: "O próprio Veríssimo disse que a ideia passava pelo mesmo. Obviamente que, muitas vezes, a alteração no comando técnico traz às equipas outros comportamentos, de forma natural. Isso, normalmente, surte efeito nas duas ou três jornadas imediatas. Vale muito daquilo que era o passado, agora com algum cunho pessoal na orientação do Veríssimo, ao qual estamos atentos. Estudámos, analisámos o que fez nos últimos jogos e estamos preparados para um Benfica forte, com muito jogo interior, a atrair o adversário por dentro e a jogar na largura; no fundo, o que é a matriz do Benfica".