Jogadores portistas chamados às seleções começam esta segunda-feira a partir com destino a quatro continentes do Globo. Maxi Pereira vai à China e percorrerá a maior distância.
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O FC Porto vai ceder sete jogadores às várias seleções nacionais durante os próximos nove dias com a certeza de que os recuperará mais cansados. Quanto mais não seja pelas longas viagens que alguns terão de fazer para o local de concentração das equipas nacionais e daí para as cidades que acolherão os jogos. A soma dos conta-quilómetros dos sete supera os 66 mil quilómetros em viagens, entre ida e volta à Invicta (sem contar paragens pelo meio), que terão como destino quatro dos cinco continentes do Globo: Europa, África, Ásia e América. Serão horas e horas passadas entre aviões e escalas em aeroportos, capazes de provocar desgaste físico e mental, ao qual se acrescentará também o dos respetivos minutos que cada um somar.
Diogo Dalot será o que menor distância terá de percorrer, pelo facto de os sub-21 de Portugal jogarem em Tondela (Liechtenstein) e em Neuchâtel (Suíça), enquanto a mais longa pertencerá a Maxi (China). O Uruguai vai participar na China Cup, que se disputa em Nanning, e é certo que o lateral-direito só terá autorização para voltar no dia 27. A seleção celeste defronta a República Checa na sexta-feira, mas, mesmo que perca, terá de disputar um jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar na segunda-feira com o derrotado do China-País de Gales. Ainda assim, tudo aponta para que sejam Herrera, Corona e Reyes os últimos a voltar ao Olival. Os mexicanos deixam, esta manhã, a Invicta rumo à Califórnia (Estados Unidos), onde se encontrarão com os compatriotas que jogam na liga mexicana e que chegam hoje a San José. A Islândia e a Croácia serão os adversários da seleção tricolor, que terá primeiro jogo em Santa Clara, na madrugada do dia 24 (Islândia) e o segundo em Arlington (arredores de Dallas), na madrugada de 28 (Croácia).
A viagem de Aboubakar será até ao Kuwait, mas, antes de lá chegar, ainda terá de se apresentar na capital dos Camarões. É de Yaoundé que seguirá, mais tarde, para aquele emirado árabe, onde jogará no dia 25, contra a seleção local, o que o obrigará a mais de 18 mil quilómetros de viagens de avião. Uma fatalidade pela qual não terá de passar Brahimi, embora o argelino tenha um jogo em Argel, frente à Tanzânia, e outro em Graz (Áustria), contra Irão, treinador por Carlos Queiroz e adversário de Portugal na fase de grupos do Mundial da Rússia.