"Interferência muito forte da arbitragem e está a atingir a verdade do campeonato"
Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, insistiu esta terça-feira que a campanha portista na I Liga tem sido marcada por sucessivos erros da arbitragem
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"Tento sempre ter compreensão com os erros, porque é impossível que desapareçam", começou por dizer Francisco J. Marques, diretor de comumicação do FC Porto no programa Universo Porto Bancada, esta terça-feira, no Porto. "O problema é que na maior parte dos jogos haja um padrão de erros em prejuízo do FC Porto. São jogos consecutivos. É muito raro haver um jogo do FC Porto sem erros grosseiros contra o FC Porto. Como disse o Sérgio Conceição, o videoárbitro parece que não existe para o FC Porto. E isso nota-se principalmente quando o resultado está empatado ou com um golo de diferença", começou por dizer.
"Sendo o FC Porto uma equipa que joga ao ataque contra todos, nunca teve um penálti como resultado empatado ou um golo de vantagem. E existiram demasiados casos. Este padrão é que é preocupante. Estamos a chegar ao último terço do campeonato e não podem ser os árbitros a decidi-lo. Têm de ser as equipas, pelo seu valor, a decidir em campo. Se o campeonato tivesse sido arbitrado com isenção e equidade, o FC Porto estava destacado na frente", prosseguir o diretor portistas.
Francisco J. Marques fez as contas às jornadas da presente temporada da I Liga. "Os erros têm custado um preço muito alto e os adeptos veem decisões incompreensíveis. Por um benefício, como sucedeu com o Belenenses, não pode haver 15 prejuízos. Neste jogo com o Braga há um lance de agressão do Danilo ao Brahimi; a cotovelada é evidente e, por isso, não aceito que o videoárbitro não tenha agido", disse.
"Há uma interferência muito forte da arbitragem e está a atingir a verdade do campeonato. Não reclamamos benefício, mas equidade. Se continuarmos a ser prejudicados até ao fim, é inaceitável. A APAF não pode enterrar a cabeça na areia e fingir que não se passa nada", concluiu