Declarações de Sérgio Conceição, treinador portista, em conferência de imprensa de antevisão ao FC Porto-Inter, marcado para terça-feira (20h00) e relativo à segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões.
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No fim do jogo de Chaves, disse que era preciso tocar o bombo: "Em Trás-os-Montes há essas festas típicas, mais bombo e concertina do que violino e ópera...".
Inter pede música diferente? "Depende dos ouvintes. Aos meus olhos, o comportamento de uma equipa é como a posse de bola. [Um treinador deve perguntar-se:] Como ferir o adversário? Os meus jogadores gostam de uma posse mais apoiada, com 70 passes, ou de forma mais direta, mais simples, com dois ou três passes? Para mim pode ser bonito dessa forma, outros podem preferir mais passes, que me dão sonolência. Daquilo que vou conhecendo dos ouvintes, os adeptos do FC Porto, eles querem é ganhar, seja com bombo, concertina ou violino".
Plantel do Inter tem mais experiência do que o do FC Porto na Champions. Isso pode ser uma desvantagem? "Eu sinceramente não ligo a estatísticas nem história. É importante, mas estamos a falar de dois clubes com peso histórico. O Inter já foi campeão europeu e os jogadores que fazem parte da equipa são de seleções de grande nível, mas o que importa é o jogo de amanhã. Acho que eles se esquecem um bocado e falo de gente que lido enquanto jogador e treinador. Eles estão focados nas tarefas que preparamos, depois a história e as estatísticas ficam um bocado à parte".
Inter pode ter problema mental amanhã, após derrota com o Spezia? "Não sou treinador do Inter. E todas as vezes que se perde um jogo é difícil, o Inter está habituado a ganhar. São jogos diferentes, um do campeonato e outro da Champions. A experiência do Inzaghi e dos jogadores não entrará no campo amanhã. Penso isso".
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