Associação de Defesa do Adepto fez queixa na Inspeção Geral da Administração Interna
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A ação das forças de segurança na final da Taça de Portugal mereceu a apresentação de uma queixa da Associação Portuguesa de Defesa do Adepto (APDA) junto da Inspeção Geral da Administração. Depois de o FC Porto ter emitido um comunicado a lamentar e a pedir explicações pelos acontecimentos dentro e fora do estádio do Jamor, O JOGO sabe que aquele consórcio de adeptos, presidido por Martha Gens, enviou uma carta dirigida a Ana Cabral Ferreira, inspetora-geral daquele organismo, a reportar vários casos do que entendem ser excessos policiais no evento.
A APDA anexou várias fotografias da prática e da consequência de tais atos, transcrevendo ainda diversos testemunhos de pessoas presentes no local sobre os momentos em que as autoridades terão recorrido a uma ação mais musculada sem que ela fosse necessária, nomeadamente o disparo de balas de borracha de forma indiscriminada e o uso de spray pimenta, provocando o caos no posto de atendimento médico dentro do recinto. Por isso, requereu a abertura de um inquérito para averiguar o que entendem ser o excesso, legitimidade e a falta de proporcionalidade da atuação policial.