Bournemouth e Nottingham apresentaram ofertas distintas na forma, mas com um valor final próximo para levar o brasileiro. A SAD recusou. A cláusula de rescisão está fixada nos 100 M€ e, ainda que seja difícil alguém atingir esse valor, os portistas não vão abdicar do melhor marcador por um valor “irrelevante”.
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A pouco mais de duas semanas e meia de encerrar o mercado de transferências em Inglaterra, o Bournemouth e o Nottingham Forest enviaram ao FC Porto uma proposta formal para contratar Evanilson. Ao que O JOGO apurou, as ofertas eram distintas na fórmula, mas a verba final muito semelhante, não atingindo sequer os 40 M€. Os “Cherries” sugeriam uma operação que assentava em 30 M€ como valor fixo e objetivos que elevavam o bolo para cima dos 35 M€, número que o portal “Transfermarkt” atribui como a cotação de mercado do internacional brasileiro ao dia de hoje. O Forest, que há sensivelmente uma semana também foi apontado como um dos interessados em Galeno, pretendia um pagamento inferior à cabeça, mas carregava nos bónus para tentar equiparar-se ao concorrente da Premier League.
Apesar de tudo, a resposta do FC Porto foi negativa, uma vez que a quantia fica aquém do valor de mercado que atribui ao avançado e, também, da cláusula de rescisão fixada nos 100 M€.
Embora exista a noção na direção azul e branca de que é muito complicado alguém colocar esse número em cima da mesa, também não há disponibilidade para abdicar do atacante por um valor considerado “irrelevante”. André Villas-Boas vai-se mostrando irredutível na obtenção do valor estabelecido para os principais ativos, não obstante as tentativas de aproveitamento da debilidade financeira dos portistas por parte dos compradores.
Seja como for, o nosso jornal sabe que existem outros clubes da Premier League, e não só, a acompanhar atentamente a situação de Evanilson que em breve deverão contactar os dragões. Até lá, Vítor Bruno continuará a contar com o melhor marcador da equipa na última temporada (25 golos).