Negócio estava bem adiantado, mas o clube russo abortou a operação
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Gorada a transferência para o Zenit, Zalazar fazia parte dos planos do Spartak Moscovo e as negociações estavam adiantadas, mas o negócio foi por “água abaixo”.
Segundo O JOGO apurou, a transferência foi abortada para evitar um conflito entre o Spartak Moscovo e Zenit, clube que esteve quase a garantir a contratação do internacional uruguaio.
Na semana passada, o Braga cancelou a mudança devido a preocupações com as restrições à Rússia impostas pela União Europeia e pelo Estado português. O médio esteve vários dias em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, devidamente autorizado pela SAD arsenalista, mas recebeu ordens para regressar ao Minho, onde estava ontem, apesar de o seu empresário ter viajado para a capital russa para fechar o negócio. As negociações estavam adiantadas e tudo levava a crer que Zalazar seria mesmo reforço da equipa moscovita.
O Spartak estava seriamente apostado em contratar o médio, depois de já ter feito uma incursão pelo mercado português no verão, altura em que contratou Ricardo Mangas (ex-V. Guimarães), e continua atento à I Liga, em função da presença de Joaquim Pinto, responsável pelo departamento de scouting, sem esquecer a passagem do diretor desportivo Tomás Amaral, que deixou o clube russo em dezembro, por iniciativa própria.
Pelas informações recolhidas por O JOGO, o Spartak estava disposto a oferecer as mesmas condições do Zenit, ou seja, 15 milhões de euros pagos a pronto à sociedade desportiva dos arsenalistas, podendo chegar aos 20 milhões em função de objetivos coletivos e individuais.
No primeiro caso, estava estipulado um bónus de 2,5 M€ dependente da performance do Spartak, sendo a conquista do título de campeão uma das premissas, ficando os outros 2,5 M€ atrelados ao rendimento do uruguaio. O Braga receberia 500 mil euros a cada dez jogos cumpridos por Zalazar.
O mercado russo fecha hoje e só um volte-face levará Zalazar ao Spartak Moscovo.