Declarações do treinador do Famalicão após a derrota por 2-1 no Dragão, jogo da ronda 30 do campeonato
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Que avaliação faz a todas as incidências do desafio? "É um jogo em que iniciámos com demasiado respeito pelo adversário e não com a nossa forma de estar e com o nosso perfil de jogo, que é muito mais pressionante e mais acutilante. Somos uma equipa que quer pressionar o adversário para recuperar rapidamente e, depois, para ter bola, que é a nossa forma de estar. Deixámos o adversário rodar muito pela largura e tínhamos que saltar muito mais à pressão para recuperarmos a bola e criarmos mais problemas ao adversário. Na primeira parte, o FC Porto coloca muita gente por dentro do bloco, uma linha acima da nossa linha de quatro, muito larga, com muitas soluções. Tivemos algumas dificuldades em entender isso, mas, acima de tudo, a minha frustração foi de não termos coragem para começarmos logo a apertar. Depois corrigimos e fomos nós. Uma equipa corajosa, pressionante, a saltar ao adversário, que esteve até ao final, que podia ter roubado mais qualquer coisa deste jogo se tivéssemos mais objetividade nos momentos de definição. Mas a verdade é que demos 30 minutos de avanço ao adversário e, se é difícil com todos os adversários, quanto mais em casa de um grande clube como o FC Porto."
Paz na hora da finalização: "Começámos a ter mais bola, a circular e a girar o jogo como gostámos e a chegar às zonas da decisão. Com o apoio também dos nossos adeptos, que foi muito importante em muitos momentos do jogo, mostra a nossa coragem, o nosso coração. Precisávamos de um bocado mais de paz para decidir e finalizar. Mas deixa-me também orgulhoso terminarmos este jogo desta maneira, porque mostra o trajeto que temos feito e a nossa forma de estar. Saímos com a sensação que competimos até ao final e que jogamos estes jogos todos para ganhar. Quando não fazemos bem é porque não somos iguais a nós próprios. "
Golos de Mora: "Acreditamos no talento dele e no nosso projeto para fazer sobressair o talento individual que temos. Do outro lado também existe este talento individual, há dois momentos de um jogador que vai fazer certamente um trajeto muito grande e muito bonito, mas hoje não me deixa satisfeito porque queria que ele não o tivesse feito e tínhamos de o ter parado. Não nos podemos esquecer o que o Pedro Bondo fez e outras situações que criámos, mas não vou embora satisfeito. Fomos corajosos até ao fim."
Luta pelo sexto lugar: "Tivemos alguns momentos não tão bons durante a época, é verdade que eu cheguei a meio, mas este é um clube que sabe para onde quer ir. Viajamos juntos desde o início e vamos continuar. Vamos certamente fazer o processo chegar a patamares que o clube merece e que estes jogadores também merecem."