Hugo Oliveira: "FC Porto? Se vencermos, será da nossa forma. Se perdermos..."

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Chegada ao Famalicão e ideia de jogo: "Penso que o facto de termos chegado a meio da época passada, num momento em que o clube estava num momento um pouco depressivo, quase um ano sem vencer em casa... E depois trouxemos princípios, trouxemos uma mentalidade coletiva... é para criar algo dentro do balneário, dentro do edifício, é para criar dentro do campo uma forma de viver juntos. Eu não acredito que possamos separar o momento defensivo do jogo do momento ofensivo. As equipas que defendem bem de certeza que também atacam bem. Nós somos muito agressivos quando perdemos a bola, somos uma das equipas que jogam e defendem alto no campo. O avançado é o primeiro a defender e o guarda-redes é o primeiro a atacar. Eu costumo dizer que vivemos juntos, sentimos juntos e voamos juntos como equipa. No final, o futebol não é um desporto individual, o principal barco que nos leva é o Famalicão".

Gustavo Sá é capitão do Famalicão com apenas 20 anos: "Costumo dizer que o Gustavo um médio moderno, forte não só com a bola, mas sem a bola. O seu potencial de crescimento é enorme. [Dar-lhe a braçadeira de capitão] Foi uma decisão que tomámos todos juntos para ajudar o Gustavo a crescer, porque ele tem a mentalidade certa. Não só na interpretação tática dos momentos e em decisões técnicas, a tomada de decisão também está relacionada com a parte emocional".

Famalicão vai manter a identidade na receção ao FC Porto, no domingo: "Temos o nosso modelo e precisamos de ser fiéis a nós mesmos. Vamos lutar para vencer todos os jogos. Queremos viver e não apenas sobreviver. O futebol precisa de entreter porque, no final, estamos a ajudar as pessoas a terem bons momentos na vida. Precisamos de entender onde o adversário pode ser agressivo contra nós e onde poderá tirar vantagem de nós. Se vencermos, será da nossa forma. Se perdermos, precisamos de ter a consciência limpa de que fomos fiéis aos nossos princípios".