Estoril só autorizou trocas até segunda-feira, mas vários portistas tentaram fazê-lo no dia de quarta-feira.
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O António Coimbra da Mota apresentou-se com menos 2500 adeptos do que na primeira parte do encontro, que se disputara a 15 de janeiro. Houve adeptos que ficaram na rua porque não trocaram o bilhete até segunda-feira, prazo estipulado pela SAD do Estoril. Esta situação gerou a revolta de várias pessoas, nomeadamente as afetas ao FC Porto. "Vim cá hoje [ontem] para trocar o bilhete e não me deixaram. Liguei para a Liga, disseram que era responsabilidade do Estoril", contou a O JOGO Hugo Pereira, um portista residente em Lisboa, revoltado com a situação.
Na principal bilheteira da Amoreira, onde estava impresso o comunicado sobre a troca dos ingressos, garantindo-se que tudo foi feito de acordo com os regulamentos da Liga, encontravam-se vários adeptos ainda esperançosos em resolver a situação. Contudo, a resposta dos funcionários do estádio foi negativa. Recorde-se que, anteontem, o diretor de comunicação dos portistas, Francisco J. Marques, já tinha criticado o clube canarinho, considerando que esta era "uma forma de diminuir o apoio ao FC Porto".
No que diz respeito aos adeptos dos dragões que entraram, viram a partida num local diferente daquele em que assistiram à primeira parte. Por causa das obras naquela zona do estádio e por razões de logística, as claques não ficaram no topo norte e trocaram de lugar com os espectadores que estavam na bancada nascente.
O local reservado aos sócios do Estoril, que não tiveram problemas em relação à troca de bilhetes porque têm lugar cativo, também estava preenchido.