Na hora da análise das causas do desastre benfiquista, O JOGO falou com diversas figuras que passaram pelo Benfica
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A saída sem glória das provas europeias deixou o Benfica em choque mas o despiste final, em Moscovo, não foi mais do que o confirmar de um acidente anunciado desde a primeira ronda, quando as águias perderam na Luz com este mesmo CSKA. Na hora da análise das causas do desastre benfiquista, O JOGO falou com diversas figuras que passaram pelo clube e, numa opinião generalizada, Rui Vitória sai ilibado. Mas ficam reparos à construção de um plantel que não soube ser devidamente compensado pelas saídas de elementos como Ederson, Nélson Semedo, Lindelof ou Mitroglou.
Entre antigos jogadores do Benfica, José Carlos, que também representou o Vitória de Guimarães - hoje em dia é comentador na Sport TV - divide as culpas na hora de escolher os culpados.
"Considero que as responsabilidades são repartidas. Em termos europeus foi um desastre, trata-se de um desaire que é bem visível, mas em termos internos é cedo para se fazer uma avaliação. Decidiu-se vender e desinvestir de alguma forma, olhando mais para a formação. Houve algumas aquisições falhadas, erros de casting, e há que repartir as culpas pelo treinador, que será quem dá o aval e tem a última palavra, e por outros elementos que procuraram esses jogadores e foram mal avaliados. Tudo isto somado ao abaixamento de forma de alguns jogadores, como o Pizzi, e as lesões no plantel pode explicar a saída da Europa", disse.