"Houve chamadas do Inter e Inglaterra, mas Darwin quer ser campeão em Portugal"
Três golos nos últimos dois jogos mostram avançado renascido após "massacre" nas redes sociais e a querer retribuir a Jesus.
Corpo do artigo
Autor de um bis frente ao Estoril, para a Taça de Portugal, após ter marcado no jogo anterior do campeonato, frente ao Famalicão, Darwin parece estar a regressar à sua melhor fase, após ter sofrido de covid-19, de lesões e de uma notória quebra de rendimento.
Após ter sido alvo de críticas e ofensas pessoais nas redes sociais, que forçaram o uruguaio a encerrar a sua "face" pública na Internet, Darwin está determinado a mostrar o seu melhor lado em campo e, dessa forma, silenciar quem o atacou, ao mesmo tempo que retribui o apoio que tem sentido no Benfica.
Com 12 golos marcados até ao momento na primeira época na Luz, Darwin ainda tem mais para dar principalmente a quem sempre esteve do seu lado, afiança a O JOGO Edgardo Lasalvia, empresário do atleta. "Penso que o Darwin tem de jogar por si e pelos que estão sempre de coração consigo, os adeptos e as pessoas no Benfica que sempre confiaram nele. Ele está muito bem no Benfica, muito agradecido a Rui Costa, a Jorge Jesus e ao presidente [Luís Filipe Vieira] e vai devolver essa confiança em golos", frisa. Lasalvia assegura, também, que o avançado só pensa ser campeão no clube e que apenas pretende sair após atingir essa meta, apesar de já ter tido convites de fora.
"Darwin está tranquilo e muito confiante do que pode acrescentar à equipa. Ele foi para o Benfica para ser campeão. Tivemos vários contactos de equipas estrangeiras que rejeitámos porque o Darwin só tem a cabeça no Benfica. Houve chamadas de clubes de Inglaterra e do Inter de Milão, mas o jogador quer ser campeão em Portugal antes de sair. Se não for campeão neste ano, será no próximo", promete Edgardo Lasalvia a O JOGO.
Sobre o período mais difícil vivido por Darwin, o empresário confirmou as palavras de Jorge Jesus, que deu conta de o avançado ter chegado a jogar com dores. "A covid atrasou-o um pouco, o que é normal. Além disso, também andou com algumas dores, que não o deixaram jogar a 100 por cento, custava-lhe quando tinha de fazer um sprint ou disputar algumas bolas. Darwin jogava para corresponder às necessidades mesmo sem estar a 100 por cento, pois havia muitos jogadores de fora devido à covid ou a lesões. Por isso, não havia como não jogar e, mesmo a 70 por cento, vestiu a camisola e jogou sempre como se fosse o último jogo. Hoje isso já está completamente superado e encontra-se com muita confiança", aponta.