Vasco Pinho, diretor-executivo da Liga, explicou o voto de louvor ao trabalho da Direção da Liga, de Pedro Proença
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A Assembleia Geral da Liga resultou na aprovação por unanimidade do Relatório e Contas da época transata, exercício de 2022/23 que registou saldo positivo de 1,2 milhões de euros, valor oito por cento superior ao que estava orçamentado. Todas as sociedades desportivas estiveram representadas, exceção feita ao Santa Clara. No balanço do plenário, que também promoveu um voto de louvor à Direção da Liga, presidida por Pedro Proença, por uma sequência de resultados amplamente satisfatórios em oito anos, Vasco Pinho, diretor-executivo do organismo, ainda recente nas suas funções, destacou, exatamente, os méritos do organismo e do trabalho realizado de forma sequencial.
"O voto de louvor expressa o culminar de oito anos de assinalável reconhecimento pelo rigor e competência da Direção. Há oito anos havia uma situação de falência técnica, hoje é o oposto, temos uma liga saudável, que apenas enfrenta processos judiciais herdados de longe. Tem havido constantes resultados positivos, ilustrados numa média de 1,87 milhões de euros de saldo. Há um reconhecimento geral dos clubes, transversal a todo o panorama da Liga, no que são todas as entidades associadas. O orçamento voltou a ser superado, desta feita em oito por cento. Só podemos falar de um sentimento de dever cumprido", relatou Vasco Pinho, decompondo ainda a atribuição de um fundo a duas áreas emergentes de apoio, no que toca à Otimização Energética e Ambiental e, ainda, no patrocínio à Produção Audiovisual.
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"Trata-se de uma pegada solidária na área ambiental. E como estamos à espera da venda dos direitos audiovisuais, existe esse apoio ao audiovisual das sociedades desportivas. São 550 mil euros que vão ser distribuídos equitativamente pelos dois setores, havendo um acesso idêntico. As sociedades podem apresentar processos até 15 de novembro", explicou Vasco Pinho, fazendo referência ao reforço de uma verba canalizada para um plano de contingência relativamente a processos judiciais. Foi aprovada em assembleia a alocação de 267 408 mil euros e 50 cêntimos para esse propósito.
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"Ainda existem oito processos judiciais em curso, que tramitam de muito atrás. Muitos tiveram desfecho positivo mas os que subsistem representam valor de 34,5 milhões de euros. Os princípios de uma boa gestão dizem-nos que devemos ter cautelas, pelo que este fundo permite acudir qualquer processo que tenha uma resolução contrária ao que queremos. Aliás, esse fundo já foi usado em três ocasiões", precisou Vasco Pinho, acompanhado na conferência por José Mendes, presidente da Mesa da AG, perante o olhar atento de Pedro Proença e Helena Pires.