Médio mexicano ainda recorda o golo que mudou tudo quanto à atribuição do título de 2017/18.
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Jogou no FC Porto seis épocas, fez 245 jogos e, entre os 35 golos, pintou uma obra de arte na Luz que praticamente decidiu o título de 2017/18 com efeito de assalto ao trono que era, então, ocupado pelo Benfica. Desde Houston, nos Estados Unidos, o mexicano falou em exclusivo com o O JOGO, muito confiante para o desfecho de mais um clássico.
"Sempre disse, estar atrás não é sinal de desistir, nunca se sabe, é preciso lutar até final. É assim que se faz no FC Porto, há sempre uma recompensa à nossa espera. Mais ainda contra o Benfica, num estádio que nos cai bem. É ir com toda a mentalidade de alcançar a vitória e, com ela, lutar ainda mais até final", explanou o antigo craque asteca dos dragões, que ganhou dimensão inequívoca com o ainda técnico portista. Calou assobios e silenciou a Luz. "Foi o melhor golo da minha carreira. Também o mais importante. Foi uma injeção de energia e união a poucas jornadas de acabar a Liga. Foi uma explosão! Se acabasse nesse dia o campeonato era o final perfeito", rebobinou Herrera, sentenciando a sua crença nos dragões.
"Não há impossíveis, acredito que o FC Porto vai vencer e colocar as coisas difíceis para o Benfica. No campeonato português tudo pode acontecer. Acredito sempre! Acredito nos jogadores e no corpo técnico, pois ninguém se vai dar como morto. Vão lutar por eles, pela famílias e por todos os portistas", projetou Héctor Herrera, que deixou o Dragão a custo zero, assinando pelo Atlético Madrid, onde cumpriu duas épocas e meia longe do protagonismo que deixara bem vincado no clube da Invicta.
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