Herói de 2007 pede novo triunfo poveiro: "Varzim tem 50 por cento de possibilidades"
Mendonça recordou triunfo de há 16 anos sobre o Benfica, quando foi decisivo num jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal. O internacional angolano atribui 50 por cento de possibilidades aos poveiros no duelo desta noite com as águias, mesmo tratando-se de um confronto entre uma equipa da Liga 3 e o líder da I Liga.
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Fez na segunda-feira 38 anos que o Benfica venceu pela última vez no reduto do Varzim, sendo que, desde então, em seis deslocações empatou quatro vezes e perdeu duas. Nesse último triunfo poveiro, em fevereiro de 2007, igualmente a contar para a Taça de Portugal, o Varzim, que disputava a II Liga, venceu por 2-1, com o contributo decisivo do angolano Mendonça, autor de um golo e provocando outro, de Nélson, na própria baliza.
Atualmente a viver em Angola, estando há vários anos a treinar os escalões de formação no 1.º de Agosto, o antigo extremo recuou com O JOGO a esse "inesquecível" triunfo sobre as águias, então orientadas por Fernando Santos e que contaram em campo com Rui Costa, o atual presidente.
"A cidade viveu o momento de forma espetacular, e foi um dos melhores momentos da minha carreira", recordou, lembrando que "a vitamina passou pela mudança do treinador", no caso Diamantino Miranda, que se estreou nesse jogo, dando-se a curiosidade da antiga estrela benfiquista ter apontado o golo na última vitória encarnada na Póvoa, em 1985. "Ele conhecia bem o Benfica. A única mensagem que passou foi para que nos divertíssemos. O Benfica tinha uma grande equipa, mas, naquele dia, fomos verdadeiros lobos do mar", disse com a nostalgia de quem sente "muitas saudades" dos varzinistas.
Regressar à Póvoa de Varzim, "uma cidade que amo", fez questão de dizer, "é um objetivo para breve", até para tentar que o filho, Cristiano Mendonça, poveiro de nascimento, médio de 17 anos que joga no 1.º de Agosto, possa "prestar provas" no clube. O internacional angolano acredita que, "jogando em casa, o Varzim tem 50 por cento de possibilidades". "É preciso muita concentração porque nestes jogos não se pode errar muito. Temos que jogar no limite. Somos lobos do mar, na nossa casa mandamos nós", concluiu.
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