"Era tanta coisa disfuncional que eu só queria sair do Benfica. Foi o meu maior erro"
Freddy Adu, que chegou a ser apontado como "o novo Pelé", recorda com arrependimento a passagem pelo Benfica.
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Foi em 2007/08, rotulado de "novo Pelé" e com o estatuto de uma das maiores promessas do futebol mundial, que Freddy Adu chegou ao Benfica.
O então jovem norte-americano foi uma das contratações mais sonantes do clube da Luz nessa temporada, que acabaria por não correr de feição às águias. Com Fernando Santos, Jose Antonio Camacho e Chalana ao leme, a equipa encarnada não foi além do quarto lugar no campeonato e, em entrevista ao podcast Blue Wire, o médio-ofensivo, agora com 31 anos, recordou a passagem pelo clube em "tempos disfuncionais", apontando também àquele que diz ter sido "o maior erro da carreira": sair do Benfica ao cabo de uma época.
"O maior erro que cometi na carreira foi sair do Benfica para o Mónaco por empréstimo. Digo isto de coração. Foi uma daquelas decisões que, se pudesse tomá-la de novo, decidiria não sair. Tive três treinadores num ano no Benfica. Havia tanta coisa disfuncional naquele clube que só queria sair de lá e ir para outro lado o mais rápido possível. Mas acabou por ser a pior decisão", começou por referir Adu, prosseguindo com uma comparação com Di María:
"Cheguei ao clube ao mesmo tempo que o Di María. No primeiro ano estive melhor do que ele. Joguei melhor do que ele, mas decidi sair para o Mónaco por empréstimo. E o Di María ficou no Benfica. E adivinhem? Com o treinador que chegou [Quique Flores] ele teve hipótese de jogar e tornou-se titular. Um ano ou dois depois, ele foi para o Real Madrid e eu acabei por ser novamente emprestado a uma equipa secundária. Percebes o que digo? Tomei a pior decisão possível para a minha carreira. É o meu maior arrependimento", reiterou Freddy Adu, que em Portugal também representou o Belenenses.
Atualmente, o internacional norte-americano atua nos suecos do Osterlen. De referir ainda que, na época que passou no Benfica, Adu apontou cinco golos em 21 jogos oficiais. A título comparativo, Di María, marcou um golo em 45 partidas nessa primeira época.
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