Francisco Vieira de Carvalho, vereador da oposição na Câmara Municipal da Maia, vai apresentar uma queixa à Inspeção-Geral das Finanças devido ao que considera ser um negócio envolto em "mentira"
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A Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM) confirmou a receção dos documentos necessários para a hasta pública dos terrenos da Câmara da Maia que estavam destinados à academia do FC Porto antes da necessária aprovação em Assembleia Municipal.
O documento, a que O JOGO teve acesso, servirá de base à queixa que Francisco Vieira de Carvalho vai apresentar à Inspeção-Geral das Finanças, organismo que tutela as práticas administrativas das autarquias.
Para o vereador do Partida Socialista, “este documento vem provar toda a mentira à volta deste negócio”. “Faremos uma queixa judicial, a fim de se repor a verdade”, prometeu, em declarações ao nosso jornal.
“Estaremos hoje e sempre em defesa do interesse da Maia e dos maiatos. Aproveito ainda a oportunidade para agradecer o apoio que temos tido ao longo deste ‘negócio estranho’, pedindo que as instâncias judiciais competentes e a Inspeção-Geral das Finanças possam intervir imediatamente”, apelou Vieira de Carvalho.
Se o poder judicial considerar que a hasta pública se tratou de um “ato nulo”, o FC Porto ainda poderá reaver os 680 mil euros que entregou inicialmente para a adjudicação dos terrenos. Os azuis e brancos, recorde-se, abdicaram da obra devido a dificuldades financeiras assumidas recentemente em comunicado.