Harder e o preço da fama em Lisboa: “Não posso andar na rua sem boné e óculos de sol”
Avançado aborda o momento “louco” que atravessa, diz ser difícil andar na rua e aponta importância de Hjulmand, decisivo para a sua adaptação
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Chamado aos sub-21 da Dinamarca, algo que acontece pela primeira vez, Conrad Harder está nas nuvens, até pela transferência para o Sporting, que já lhe permitiu também atuar na Champions.
“Claro, é uma loucura. Muitas coisas aconteceram, tive a estreia na Liga dos Campeões e estreei-me de início logo a marcar passado pouco tempo. Foi incrivelmente louco passar a ser uma figura conhecida, mas tentei manter os pés no chão e lidar com isso da melhor forma que conseguir”, confessa o jogador em entrevista ao jornal dinamarquês Tipsbladet, abordando ainda o que é andar na rua em Portugal. “Quando cheguei pensei que podia andar na rua como quisesse. Mas não posso fazê-lo sem um boné e óculos de sol. Não me importo, porque todos são muito carinhosos e respeitadores. Mas preciso de algum tempo para habituar-me”, diz.
Figura importante na adaptação ao clube e à nova realidade foi Morten Hjulmand, compatriota e capitão do Sporting. “É um grande passo, mas estava bem preparado. Também falei com o Hjulmand sobre o que estava a ser preparado para mim. Mas não sabia quão louco seria até chegar. Falámos uma vez antes da transferência e a ajuda significou muito para mim. Pouco depois da minha mudança estava a jantar na casa dele e da sua mulher. Isso mostra algo sobre ele e do ser humano que é. É importante ter outro dinamarquês que pode ajudar-te”, afirma.