Não vão fáceis os dias em Guimarães. A derrota nos Açores, aliada a uma má exibição, interrompeu o percurso vitorioso e deixou os responsáveis a pensar que é preciso fazer alguma coisa.
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O Vitória de Guimarães não saiu confortável do jogo com o Santa Clara - falhou o objetivo de conseguir uma sequência de três vitórias, como Pepa tanto queria, com a agravante de, desta feita, nem a atitude em campo ter sido a mais louvável. Ninguém gostou do comportamento da equipa, a começar pelo treinador, que foi muito crítico no final do jogo.
Pepa tem alguns problemas par resolver -e um deles é, sem dúvida, no centro da defesa. Entre lesões e castigos, o treinador não consegue estabilizar uma dupla de centrais forte e coesa, consistente também. E numa equipa como o Vitória, que defende muito à frente, ter uma dupla de centrais forte e que se entenda bem é fundamental. Nos Açores, a equipa voltou a sofrer mais um golo em que a defesa não foi propriamente a mais assertiva deste mundo. O problema está identificado e a ideia é ir buscar um defesa central em janeiro, que alargue o leque de opções, mas que, sobretudo, tenha experiência. É esse o tipo de defesa que Pepa quer, é esse o tipo de defesa que necessita, porque são já 16 os golos sofridos no campeonato, um número desagradável para uma equipa que quer chegara um lugar europeu.
Mas do querer ao conseguir vai um enorme passo de distância. OV. Guimarães não está confortável financeiramente e, como escrevemos há poucos dias, precisa de realizar dez milhões de euros em janeiro. Tem pérolas para isso dentro de casa - há vários nomes a serem falados, como Edwards -, mas sabemos como o mercado de transferência não anda famoso, o dinheiro não abunda... Daí que há uma certeza. A prioridade dos vimaranenses só será satisfeita se, entretanto, um dos centrais do plantel sair - ou por empréstimo ou vendido mesmo. Se isso não acontecer, resta a Pepa trabalhar com quem tem e rezar a todos os santinhos para que não haja lesões.