"Há interesse de muitos clubes no Bamba, mas nada de concreto com o Aston Villa"
Presidente desmente notícia da possível transferência do médio para o clube da Premier League, no âmbito da parceria com a V Sports.
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O presidente do Vitória, António Miguel Cardoso, garante que "não há nada de concreto" sobre mudança de Bamba para o Aston Villa.
Ibrahima Bamba pode ir para o Aston Villa?
- Há interesse de muitos clubes no Bamba, mas, em relação ao Aston Villa, nada em concreto. Não há relação direta entre uma coisa e outra.
O que houve de concreto no mercado de inverno?
- Recebemos propostas que não aceitámos, porque eram baixas.
Entende que o jogador poderá valer mais no próximo mercado?
- Sim, sem dúvida.
Recebeu propostas por outros jogadores?
- Há interesse por jogadores do Vitória quase diariamente. Mas nada em concreto. Temos muitos jogadores, portugueses, bons, jovens, basta ver a defesa com que jogámos no Casa Pia [média de idades de 20,7 anos].
A parceria pode passar pela troca de jogadores?
- A V Sports tem 96 por cento do Aston Villa. É normal que se criem sinergias a nível de deteção de talentos. Têm grandes academias no Senegal, no Egito e estão a abrir na América Latina. Também querem aprender muito com a formação do Vitória, porque sabem que o jogador português é muito evoluído tecnicamente. Outro dos objetivos é ao nível dos espetáculos, do que é o dia dos jogos, a parte do marketing e a comercial. Portanto, é normal que se criem sinergias. Uma das coisas que poderá acontecer é, se detetarmos talentos na América Latina ou outros mercados, jogadores que possam vir para o Vitória, já com perspetivas de poderem ir para o Aston Villa com os preços já atribuídos, partilhas de passes. Há muitas formas de conseguirmos que seja bom para os dois lados.
A campanha da equipa principal pode influenciar a aprovação da proposta?
- Não estamos dependentes de resultados desportivos para perceber que este é o caminho. Não nos servimos dos bons resultados desportivos para levar esta proposta aos sócios, se os resultados desportivos fossem diferentes, levaríamos na mesma. Acredito que os sócios vão decidir de forma independente e não agarrados às vitórias recentes.
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