"Há dois anos, como jogador, fui ao Estádio Afonso Henriques e tudo me impressionou"
O guarda-redes João Oliveira, que cumpriu a formação no Benfica e no Belenenses, assinou por três temporadas pelo Vitória de Guimarães
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Uma oportunidade: “Esta é a maior oportunidade da minha vida. Qualquer jogador ambiciona um clube desta dimensão e será um prazer enorme representá-lo. É um privilégio e, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade. Acho que é um sentimento comum a todos os atletas que representam o Vitória. Este não é um clube qualquer, sem dúvida alguma. Foi uma surpresa. O Vitória faz parte dos sonhos de qualquer jogador”.
Aprender: O Vitória faz parte dos sonhos de qualquer jogador”.“Chego com o objetivo de ajudar a equipa o máximo possível. Quero muito ajudar o Vitória a cumprir os seus objetivos. A equipa estará sempre em primeiro lugar; os objetivos individuais passarão sempre para segundo plano. É incrível poder partilhar o campo com eles e ainda com o Gui. Tenho muito a aprender com eles. São referências para mim e para muitos jovens que querem chegar à I Liga, a este patamar. Agora só me resta desfrutar e aprender com eles. Tenho muita vontade de aprender. São grandes pessoas para além de serem grandes guarda-redes. Ajudam-me em tudo o que é preciso. Isso é fantástico”.
Uma memória: “Há dois anos, como jogador, fui ao Estádio Afonso Henriques e tudo me impressionou, desde o período de aquecimento das equipas até depois do final do jogo. Foi uma situação engraçada: no fim dessa partida até liguei ao meu pai para lhe dizer que um dia ainda jogaria ali, pelo clube da casa, porque aquilo era outra coisa. Não há explicação, vive-se ali um ambiente incrível. É surreal. Qualquer pessoa gosta de lá estar por causa da paixão dos adeptos. Não há igual em Portugal. Não há comparação possível”.
O nome: “O Jota Silva já sugeriu que eu seja chamado de Joãozinho. Tendo partido dele a sugestão, posso aceitar, sem problema nenhum [risos]. É uma pessoa incrível e um jogador que dispensa apresentações ou comentários. O que ele decidiu está decidido. Só tenho de elogiar o grupo, todas as pessoas que estão concentradas neste estágio. Fui muito bem recebido. Outros colegas que chegaram recentemente têm a mesma opinião. Todos são muito bem recebidos aqui e eu não fui exceção. Todos se preocupam com quem chega, fazem tudo para facilitar a adaptação. E isso ajuda muito a equipa”.