Declarações de Viktor Gyokeres em entrevista ao "Aftonbladet" no mesmo dia em que foi eleito o melhor jogador da Suécia em 2024
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Está a viver uma fama inédita na sua carreira em Lisboa. Como tem sido essa subida ao estrelato? “Penso que correu razoavelmente bem, mas claro que às vezes pode ser difícil. Tens de sempre de estar com o espírito em cima, queres ser simpático para as pessoas que te querem ver, tirar uma fotografia ou dizer apenas olá. Fazê-lo sempre pode ser um desafio quando tens a cabeça noutro lugar, mas faz parte de ser futebolista. Às vezes tens de parar o carro no meio da estrada quando alguém começa a correr para tirar uma fotografia contigo ou alguém buzina quando passa pela minha casa. Mas fora isso, é algo pelo qual estou grato, eles [adeptos do Sporting] demonstram-me muito amor e é bom fazer parte disso”.
Sempre teve este vício por golos? “Sim, parece que sempre foi assim desde que comecei a jogar em criança. Sempre adorei o sentimento de marcar golos e quase que se tornou num vício. Queres sentir aquela sensação outra vez e cada vez mais vezes sempre que entras em campo e é algo que sempre tive”.
Dificuldades na carreira: “Nunca duvidei assim muito de mim, mas claro que já tive períodos difíceis, especialmente quando fui emprestado ao Swansea. Houve muita coisa na altura que foi difícil, tendo em conta que foi durante a covid. Eu vivia sozinho em Swansea, fui para lá para ter muito tempo de jogo, mas não funcionou da maneira que pensava que funcionaria. Joguei muito poucos minutos, a equipa esteve bem, mas também foi muito frustrante. Foram meses realmente duros que passei sozinho no País de Gales. Estava muito sozinho e foi um desafio, mas claro que pode ser útil sentir isso e encontrar alegria noutras coisas que te façam feliz”.