Declarações à RTP de Bruno Tabata, campeão nacional pelo Sporting em 2021 e atual jogador do Catar SC, por empréstimo do Palmeiras, de Abel Ferreira
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Chegada ao Sporting em 2020: “Tive outras negociações nessa época, até com o Braga, mas não queria outra coisa que não o Sporting, acima de tudo porque essa reformulação que foi feita era uma coisa muito sustentada. Claro que não esperávamos ser campeões logo no primeiro ano, porque era um grupo muito novo e com muitos jogadores da academia, mas quando cheguei disse logo que não podíamos olhar para o FC Porto e Benfica como se estivessem num patamar à frente. Foi um quebra-cabeças muito bem montado, sentia-se que as pessoas estavam gratas por estarem no Sporting. Estive em Lisboa em janeiro num jantar de equipa, apesar de ter saído há dois anos e até pelos novos jogadores não é estranho”.
Gyokeres: “Há seis anos e meio que vim para Portugal e talvez não tenha visto um jogador com tanto impacto num país numa temporada. Dá para ver o respeito que há por ele, até no clássico no Dragão. Mesmo que o Sporting não tenha feito um jogo bem conseguido, quando ele entrou mudou toda a rotina”.
Pedro Gonçalves: “Faz golos muito facilmente, tem processos simples e fisicamente tem um perfil que se lesiona pouco. Dá boa profundidade entrelinhas e nos quatro anos do mister talvez sido aquele que fez mais diferença. Só quando ele sair irá dar para perceber essa diferença”.
Rúben Amorim: “Como ele foi jogador durante tanto tempo, tentava reproduzir coisas que faziam sentido na altura, ao nível de gerir e de como se cobra. Eu perguntava-me como um treinador tão jovem tinha uma convicção tão grande. Ganhar dois títulos numa equipa que não era campeã há 19 anos, com tanta margem daqui para a frente para crescer... Ele tem tudo para estar ainda mais na história do Sporting”.