Gustavo Varela: "Não estava à espera de jogar no mesmo dia que o meu pai na mesma liga profissional"

Estreia: "Foi um momento inesquecível. Fiquei muito contente e nunca mais me vou esquecer."

Convocatória: "Não estava nada à espera, mas depois a oportunidade surgiu e fiquei muito contente. Foi um momento que nunca mais vou esquecer. Nós festejámos como se tivesse feito um golo aos 90 minutos, a saltar em casa, como adeptos do Benfica. Foi um sonho realizado, meu e deles [família]. Agora é trabalhar para conseguir continuar."

Dia do jogo: "À ida para o estádio estava todo nervoso, não sabia onde era para entrar. À ida para o jogo já me estava a cair mais a fich, já estava mais concentrado, para fazer uma boa estreia e fazer um bom jogo. Acolheram-me bem, disseram-me o que tinha de fazer e como tinha de agir, aceitei os conselhos. Estava a trocar a roupa devarinho, era o último jogo e queria ter essa sensação mais prolongada. Estava ao pé do João Rego e estava a contar-lhe o quão feliz estava. Não estava nada à espera de jogar no mesmo dia que o meu pai [Fernando Varela, do Casa Pia] na mesma liga profissional. Ele ainda conseguiu ver-me entrar em campo."

Esforços tiveram recompensa: "Eu muito novo fui para fora, para a Grécia, depois tomei a decisão de vir para cá, sozinho e sem os meus pais, foi um risco muito grande, mas sabia que iria valer a pena e o trabalho compensou. O Benfica ajudou-me a concretizar esse sonho e agora é continuar para ver se consigo manter."

Rui Costa: "O presidente perguntou se eu estava contente, respondi que sim, estava muito contente. Deu-me um abraço, deu para descontrair. Foi uma sensação que não consigo explicar, quase deitei uma lágrima. Mas consegui conter."