Gustavo Santos marcou pela Sanjoanense: "Acredito que é possível ficar nos quatro primeiros"

A Sanjoanense, que na receção ao Anadia somou a terceira vitória consecutiva na Liga 3, está a ser uma das surpresas na Série A, atendendo a que o emblema de S. João da Madeira foi o último a iniciar a construção do plantel, fruto da saída da anterior SAD, entretanto comprada pelo clube. Gustavo Santos, um dos vários jogadores contratados em divisões secundárias para reforçar a equipa de Pedro Oliveira, estreou-se a marcar na última vitória, contribuindo para a ultrapassagem aos bairradinos na tabela classificativa e a colagem ao Canelas, no quarto lugar.

“Como todos sabem, o nosso início de época não foi como queríamos. Só tivemos o plantel montado praticamente a uma semana da estreia na competição. Por isso, tivemos que criar um entrosamento rápido entre nós e chegar ao mais alto nível com a forma física possível, já com algumas jornadas decorridas. Depois, fomos crescendo em prova”, explicou o central recrutado ao Valadares, que é o único totalista do plantel e viveu na passada jornada um momento de grande felicidade.

“Marcar foi uma sensação maravilhosa, principalmente por ter sido logo a seguir ao golo do adversário e por ter ajudado a conquistar os três pontos. Graças a Deus fiz todos os minutos possíveis até agora. Sinto que não sou só eu, mas toda a equipa está no bom caminho para obter grandes colheitas no futuro”, expôs o defesa brasileiro, acreditando que o clube pode repetir a presença na fase de subida, tal como aconteceu na época passada, contrariando as expectativas iniciais de muitos.

“Estamos na nossa melhor fase. Acredito que é possível ficar nos quatro primeiros classificados. Temos os mesmos pontos que o Canelas, que está nessa posição”, assume o atleta, 24 anos e 1,95 metros de altura, o segundo mais alto do plantel sanjoanense, só superado pelo guardião Fabrice Okoua (1,98 metros).

Gustavo Santos chegou a Portugal na temporada 2021/22 para representar o Anadia, curiosamente no primeiro ano da Liga 3. Sem grande impacto nos bairradinos, o central impôs-se no Valadares (21 jogos e três golos) antes de chegar à Sanjoanense, onde tem estado a afirmar-se, assumindo que o início de carreira no Brasil foi decisivo para o seu crescimento. “Aprendi muito no Grémio e no Santos, onde cresci como profissional e pessoa ao lado de grandes jogadores. Os meus pontos fortes são a agressividade e o jogo aéreo”, aponta o defesa brasileiro, de 24 anos, assumindo que Sérgio Ramos e Thiago Silva são referências na sua posição.