Declarações do treinador do Arouca após a goleada (4-0) sofrida no Dragão em jogo da ronda sete do campeonato
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Análise ao jogo: “Sinto que estivemos bem. Demonstrámos personalidade no jogo na primeira parte. Acho que fizemos as coisas bem, tornámos o jogo difícil para o FC Porto, mas o certo é que, com a expulsão, eles começaram forte a segunda parte. Falámos que era importante não sofrer nos primeiros minutos para continuar no jogo, mas fizeram um golo rápido e a segunda transformou-se num jogo completamente diferente.”
Arrependimento por não ter reforçado o centro da defesa? “Não, porque sinto que com duas linhas de quatro deveríamos ser capazes de defender estas situações. Mas nas duas primeiras situações a bola cai na área, chuta, ressalto, vai para dentro… Não consigo prever o futuro, mas agora não, porque, se aguentássemos um pouco, acredito que podíamos continuar no jogo. Não sei o que poderia ter acontecido se tivesse feito a substituição”.
Mais satisfeito do que com o Sporting: “Se perdes 4-0, não podes estar contente. Mas sinto que tínhamos o jogo sob controlo, todo o controlo que se pode ter aqui, porque jogas contra uma grande equipa, mas estávamos a fazer muito bem as coisas. Em qualquer pequena desatenção eles conseguem criar uma sensação de perigo, mas e equipa jogou com muita personalidade, sem medo de ter a bola, esteve bem muito organizado na defesa, organizada no ataque… Não posso estar chateado. Vou triste por eles, porque sofreram um castigo na segunda parte que não mereciam por nada”.
Substituição de David Simão e Tiago Esgaio: “Não fazia sentido continuarem no campo. Quando sofres dois golos rápidos, nos primeiros cinco ou dez minutos da segunda parte, já começas a mudar a ideia e a pensar noutras coisas. Primeiro, em não sofrer mais. Depois, tentar continuar no jogo. O David estava cansado, o Ivo estava cansado, o Esgaio também… Não fazia sentido que continuassem e recebessem um cartão. Além disso, temos outros jogadores”.