Rui Costa finalizou processo de transferência do jogador de 22 anos para o campeão francês, assegurando uma verba inicial do empréstimo que lhe permitirá investir num substituto.
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Gonçalo Ramos chegou a Paris na manhã desta segunda-feira para se tornar reforço do PSG. Tal como O JOGO avançou, as principais bases do acordo de transferência do avançado estavam já acertadas entre as partes, sobretudo no montante global da operação e na forma em que a mesmo será colocada em prática. O Benfica encaixa no imediato 20 milhões de euros.
Desde o primeiro passo dado pelos parisienses que ficou acertado o pagamento global de 65 milhões de euros em valor fixo, acrescendo ao bolo mais 15 milhões em objetivos a alcançar pelo goleador de 22 anos (jogos e golos) e pelo campeão francês, dos quais cerca de metade eram vistos como facilmente concretizáveis.
Da mesma forma, também ficou logo definido que se trataria de um empréstimo com cláusula de compra obrigatória a acionar no final da temporada, uma forma de o PSG contornar as regras impostas pelo fair-play financeiro da UEFA.
Faltou sempre finalizar a discussão em torno do primeiro pagamento, com Rui Costa a insistir que não libertaria o jogador enquanto o clube comprador não aceitasse fazer um primeiro pagamento considerável.
Gonçalo Ramos recebeu autorização para viajar, de modo a realizar exames médicos e assinar até 2028 - que lhe permitirá auferir um salário em torno de seis milhões de euros, cinco vezes mais do que auferia no Benfica, motivo que poderá justificar a pressa do jogador em "confirmar" a transferência.
Com este desfecho em torno de Gonçalo Ramos, que assim falhará mesmo a Supertaça, no dia 9, com o FC Porto, a SAD encarnada ganhará novo fôlego para atacar o reforço de outras posições e, sobretudo, da de ponta-de-lança. O encaixe inicial de Ramos poderá assim servir para ajudar a pagar o seu próprio substituto, num processo que agora irá acelerar, de modo a que Roger Schmidt tenha rapidamente outra arma à sua disposição.
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