Ato de contrição do extremo foi imediato, deixou Alvalade lavado em lágrimas e a SAD "amoleceu".
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A autoexclusão de Gelson do clássico desta sexta-feira com o FC Porto, no Dragão, graças à expulsão no desafio com o Moreirense por um ato irrefletido do extremo, não terá consequências de maior ao nível da disciplina interna do Sporting devido ao arrependimento do atleta, apurou O JOGO.
O drama que Rúben Semedo está a viver afetou e muito o amigo Gelson, que lhe quis fazer uma homenagem e mostrar solidariedade nos festejos do golo da vitória contra os cónegos. Ao fazê-lo, o extremo justificou o segundo cartão amarelo na partida e correspondente ordem de expulsão que o afasta do citado clássico, uma situação que irritou profundamente a estrutura leonina, que se preparava para se mostrar dura com o 77, embora partilhando o sentimento e a preocupação pelo seu ex-pupilo. No entanto, apercebendo-se da gravidade das consequências do seu ato (mostrou uma mensagem de apoio por baixo da camisola de jogo), Gelson mostrou arrependimento imediatamente e deixou Alvalade lavado em lágrimas, toldado pelas emoções, pelo que o raspanete que levou acabou por ser mais suave que o esperado, apesar de Jorge Jesus ter mostrado o seu desagrado na entrevista rápida após o encontro.
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No seio do clube defende-se que o jogador devia ter mostrado a solidariedade com o seu grande amigo de outra forma e a estrutura ficou surpreendida com a imaturidade revelada, aspeto só atenuado pelas emoções e por ter saído de campo a chorar compulsivamente.
Ao longo da semana, Gelson procurou ajuda em vários lados para Rúben Semedo e tentou apoiar a família deste, com a qual tem também boa relação. O extremo recebeu mensagens de apoio do seu agente, Ulisses Santos, de Rafael Leão, e de adeptos através das redes sociais.