Extremo teve alto impacto em três triunfos do FC Porto na Champions, que renderam 8,4 milhões de euros.
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Contratado em janeiro ao Braga por 9,1 milhões de euros, Wenderson Galeno já deu um enorme contributo para que o FC Porto arrecadasse quase o mesmo valor só em prémios da UEFA por vitórias na Liga dos Campeões.
Se é certo que não foi totalmente decisivo nos quatro triunfos que conduziram os dragões ao primeiro lugar do Grupo B, não é menos verdade que o extremo deixou uma marca bem forte em três dessas partidas.
Marcou ao Bayer Leverkusen no Dragão (2-0) e na Alemanha (3-0), onde também sofreu dois penáltis, e assistiu Stephen Eustáquio frente ao Atlético de Madrid (2-1), em jogos que valeram 8,4 M€.
E esta é apenas a face mais visível do impacto de Galeno, que na receção aos alemães teve um papel decisivo no primeiro golo e, em Brugge (4-0), mesmo sem ter marcado ou assistido, esteve envolvido em três das jogadas que só terminaram no fundo da baliza dos belgas. Alta influência do luso-brasileiro de 25 anos num contexto de máxima exigência que experimenta pela primeira vez na carreira, o que confere ainda maior relevância a estes números. Também a UEFA lhe deu valor, ao escolhê-lo para melhor em campo na Alemanha e anteontem.
Utilizado nos 18 jogos do FC Porto esta época, Galeno foi titular em metade, num padrão evidente e que não deixa de ser em si uma curiosidade: o extremo teve duas sequências de jogos a sair do banco e outras tantas a atuar de início. Atualmente, vai em cinco titularidades consecutivas, numa fase positiva a nível individual e que também testa os limites físicos do extremo, que tem na velocidade e explosão as principais armas. Para lá disso, já é bem notória a diferença do avançado para os primeiros meses de azul e branco, nos quais só apontou um golo e foi titular apenas uma vez. Chegou com o peso de ocupar a vaga de Luis Díaz, mas vai agora embalando para escrever a sua própria história.