Augusto Inácio defende que Vítor Bruno tem apostado no 13 como lateral em busca de maior potência atacante. O brasileiro voltou a pisar zonas mais recuadas nos dois últimos jogos e o ex-defesa dos dragões considera que “está a criar-se uma boa solução para a posição”. “Aconteceu comigo”, lembra a O JOGO.
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Depois de uma primeira adaptação na fase inicial da temporada, seguida do retorno à posição de origem, Galeno voltou, nos dois últimos jogos, a desempenhar as funções de lateral-esquerdo. Contra Midtjylland e Estrela da Amadora, o internacional brasileiro assumiu a vaga habitualmente ocupada por Moura - começou ambas as partidas no banco - e deu boa conta do recado, contribuindo para duas vitórias com a baliza dos dragões a zeros.
Para Augusto Inácio, conhecedor profundo da posição, esta metamorfose do camisola 13 do FC Porto constitui “uma agradável surpresa”. “Está a criar-se ali um bom lateral-esquerdo. Claro que, jogando só do meio-campo para a frente, o Galeno ficaria mais fresco e disponível para fazer a diferença. Como lateral, precisa de ter uma resistência muito boa para ter semelhante impacto”, começa por referir o treinador e ex-jogador a O JOGO. “Mas ele está cada vez mais adaptado e a perceber que espaços tem de ocupar, principalmente quando tem de fechar por dentro. É um sintoma de evolução defensiva. A partir da lateral, Galeno dá mais força atacante ao lado esquerdo do FC Porto”, analisa.