Clube de Ílhavo garante que as buscas se limitaram às instalações do clube.
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Na sequência das buscas da Polícia Judiciária, a Direção do Gafanha emitiu um comunicado, garantindo que as buscas se limitaram às instalações do clube. O emblema de Ílhavo alega que, para já, "não pode adiantar mais nada". "Só mais tarde poderemos abordar o tema com mais exatidão, no entanto avançamos que ninguém da atual Direção do Grupo Desportivo foi alvo de buscas domiciliárias", lê-se no documento.
O clube confirma as declarações dadas pelo ex-presidente João Paulo Ramos a O JOGO, de que apesar de ter sido constituída em 2016/17, a SAD do Gafanha "nunca chegou a ser formalizada, o que significa que não tem atividade".
De acordo com a Direção, as investigações debruçam-se sobre as épocas de 2015 a 2018 e o clube está "disponível para prestar todos os esclarecimentos que as autoridades vejam necessárias".
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Fonte policial informou que foram realizadas 13 buscas no Porto, Vila Nova de Gaia, Guimarães e Aveiro, as quais incluíram as sociedades anónimas desportivas do Boavista e do Grupo Desportivo da Gafanha, em Ílhavo, dois escritórios de advogados e dois cofres bancários do norte.
"De acordo com o apurado até ao momento pela investigação, em causa estará a não entrega da prestação tributária devida, e a sua subsequente ocultação através do desenvolvimento de atividade empresarial relacionada com a realização e gestão de eventos desportivos", indica a PJ.