Ao que apurámos, o atleta continua a reagir bem do problema da "visão dupla" e é observado a cada dois ou três dias, com visitas domiciliárias. Como os colegas, levou para casa programa de trabalho físico
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A propagação dos casos de infeções com o novo coronavírus parou as competições desportivas por quase todo o mundo e Portugal está entre esses países. No caso do Benfica, foram mandados para casa todos os seus profissionais, de staff a jogadores, e um deles é Gabriel que, devido à sua condição anterior, com um problema ocular, merece preocupação extra da parte do departamento médico das águias.
Assim, e para lá de tudo aquilo que abrange os restantes colegas, é com regularidade que Gabriel vai recebendo visitas domiciliárias de dois em dois ou de três em três dias para que nada saia do controlo que tem sido feito.
Numa altura em que todo o plantel encarnado tem de ficar em casa, assim como sucedeu nos outros clubes, cada jogador levou para casa um programa de trabalho físico capaz de manter todos dentro de condições suficientes para quando a normalidade competitiva possa ser recuperada.
Gabriel não é exceção mas a ele foi acrescentado no "menu" a tal vigilância especial. Parado desde 4 de fevereiro, quando jogou pela última vez, frente ao Famalicão, na Taça de Portugal, o luso-brasileiro é um caso especial e as visitas presenciais e regulares dão total garantia do melhor acompanhamento.
Segundo as mais recentes indicações, Gabriel está muito melhor da paresia do VI par craniano esquerdo, que lhe causou visão dupla, ele que antes desta paragem tinha já voltado aos treinos com bola, estando em integração progressiva. O cenário de voltar a jogar ainda nesta época estava na mesa e assim continua mas, agora, também depende do que suceder nas próximas semanas com um factor externo dramático: o Covid-19.