Gabri Veiga: "Respeitamos muito a opinião do presidente, sabemos o que sente pelo FC Porto"
Gabri Veiga, médio do FC Porto, falou este domingo aos jornalistas presentes nos EUA, um dia antes de os dragões entrarem em ação na terceira jornada da fase de grupos do Mundial de Clubes (madrugada de terça-feira em Portugal, 02h00)
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Primeiros dias no FC Porto: “Estou muito agradecido ao mister e aos meus companheiros que me receberam muito bem. Obviamente que há uma parte grande de tristeza porque os resultados não estão a ser como queremos e no final o mais importante é a equipa. Temos de nos focar em ganhar o último jogo, fazer o nosso trabalho e terminar a fase de grupos com uma vitória.
Fase de grupos: “Respeitamos muito a opinião do presidente, sabemos o que ele sente pelo FC Porto, sabemos o que nós também sentimos pelo clube e partilhamos desse sentimento porque não estamos a colocar o FC Porto onde merece e tem de estar. Estamos a competir bem, as coisas estão a escapar-nos nos detalhes, mas devemos aproveitar mais as nossas oportunidades, porque as tivemos, e o plano de jogo que nos deu o mister passava por aí. Há um sentimento de tristeza, mas só nos resta seguir em frente. Somos os únicos que podemos conseguir uma vitória no último jogo e ver o que acontece.”
Al Ahly: “Não penso que vá ser um jogo fácil, de todo. Conheço Al Ahly, o técnico deles treinou-me quando tinha oito anos e sei que como trabalham, são muito bons. Estive na Arábia Saudita, por isso sei que é uma equipa muito difícil de bater, muito completa e com um extenso palmarés que inclui títulos do Egito e Champions Africana, estão aqui por alguma razão e respeitamo-los muito. Vamos tentar fazer o nosso melhor e ganhar.”
Motivação em detrimento da pressão: “Vejo esta expectativa como um voto de confiança do presidente e do grupo, fizeram-me sentir muito confiante e quero trabalhar todos os dias para melhorar. Não sinto pressão porque considero que estou em casa e só penso em ajudar a equipa em tudo.
Derrota contra o Inter Miami: “Foi uma deceção porque, no primeiro tempo fomos superiores, mesmo sem termos estado a um grande nível. Tivemos oportunidades e podíamos ter feito o 2-0, mas acabámos por sofrer na segunda parte em pequenos detalhes como o livre direto. Não soubemos reagir a essa situação, ficámos muito tristes, mas o futebol é rápido e temos de focar-nos no Al Ahly para fazermos o melhor possível e ganhar.”
Um jogador de equipa: “Onde mais gosto de jogar é dentro de campo. Sou um jogador polivalente e estou ao dispor do mister, quero estar onde o treinador achar que sou melhor para a equipa. Onde for, quero mostrar as minhas qualidades e ser uma mais-valia.”
Conhecimento prévio sobre o Al Ahly: “Conheço o Trezeguet, o Zizo e o Emam Ashour. Vi-os jogar contra o Manchester City no Mundial de Clubes do ano passado. Vai ser difícil, mas o nosso objetivo é ganhar.”
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